Depois de sequência negativa, Adílson Batista não é mais técnico do Timão
Treinador faz despedida e diretoria se contradiz: demitido ou demissionário?

Adilson deixou o cargo após derrota da equipe para o Atlético-GO, no Pacaembu
Adilson Batista não resistiu ao quinto jogo consecutivo sem vitórias no Campeonato Brasileiro. A derrota do ex-líder, agora terceiro colocado, para o Atlético-GO por 4 a 3 no Pacaembu, neste domingo, custou seu cargo.
Após a frustração da partida e uma reunião de portas fechadas, o diretor de futebol do Corinthians, Mário Gobbi, comunicou a saída. O dirigente se atrapalhou ao explicar de quem havia sido a iniciativa.
– Após o jogo, o professor nos procurou e entendeu que deveria deixar o caminho livre porque não quer causar nenhum prejuízo ao clube. A instituição é grande – revelou o cartola, para em seguida mudar o tom e negar que tenha partido de Adilson o pedido de demissão.– O Adilson não pulou fora. Nós conversamos, achamos melhor conduzir a situação dessa forma.
Abatido, o comandante, que iniciou o Brasileirão no comando do atual líder Cruzeiro e, depois da demissão, sucedeu Mano Menezes no Parque São Jorge, se despediu com entrevista coletiva e admitiu não ter sido capaz de manter o nível do trabalho do treinador da Seleção.
– Não foi possível dar sequência ao grande trabalho do Mano (Menezes). Nunca fui de ficar lamentando essas ausências (desfalques por lesão). Quero que o Corinthians siga. Peço desculpas ao torcedor por receber o time na primeira colocação e entregar na terceira – afirmou Adilson, que não aprovou a visita de membros da Gaviões da Fiel ao CT, na sexta-feira.
Apesar de ainda estar bem colocado na tabela (em terceiro lugar, a cinco pontos do líder e com um jogo a menos), Adilson se mostrou insatisfeito com a forma como as coisas foram conduzidas e o excesso de desfalques. Mesmo assim, não fez críticas a dirigentes ou jogadores. E revelou planos para o futuro.
– Depois de ser demitido? Eu vou é pra casa descansar até janeiro.
Ele até sugeriu um nome para a sucessão: Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo pela Seleção em 1994, e do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil pelo Timão em 2002.
– Esse time é campeão. Hoje estávamos sem sete jogadores. De repente vem um Parreira e resolve.
Adilson Batista obteve 49% dos pontos disputados: sete vitórias, quatro empates e seis derrotas.
Fonte: Lancepress
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