Sob a batuta de Elano, Peixe vence clássico contra o São Paulo: 2 a 0
No primeiro clássico do Campeonato Paulista, Peixe vence o Tricolor por 2 a 0 e se mantém invícto na competição
Elano marcou, de cabeça, o quinto gol dele na temporada
No primeiro clássico deste Paulistão quem deu a bola foi o Santos. O Peixe venceu o São Paulo por 2 a 0, na Arena Barueri, e manteve a liderança do Campeonato Paulista, com 13 pontos. Os gols da vitória santista foram marcados por Elano e Maikon Leite, artilheiros da competição.
Além da liderança, com a vitória o Peixe segue invícto na temporada, com quatro vitórias e um empate. Já o São Paulo estaciona nos nove pontos, mas segue no G8.
Aproveitando o gol logo no início da partida, o Alvinegro jogou a maior parte do jogo fechado, explorando os contra-ataques oferecidos pelo Tricolor, que mais uma vez sentiu falta de um meia armador. A equipe encontrou muitas dificuldades para criar jogadas e, apesar da pressão imposta no segundo tempo, não conseguiu marcar.
Na próxima rodada o Santos visita a Ponte Preta, quarta-feira, às 19h30 e o Sampa recebe o Linense, quinta-feira, às 19h30, no Morumbi.
O JOGO
Contando com um série de desfalques, como Arouca, Paulo Henrique Ganso e Neymar, o Peixe foi a campo com um time parecido com o que empatou com o São Caetano na última rodada. A única baixa na equipe foi o lateral Jonathan que, machucado, foi substituído por Pará. Com isso, o volante Rodrigo Possebon ocupou a vaga aberta no meio-de-campo.
Já o São Paulo teve três modificações em relação à equipe que enfrentou o Americana, na última quarta-feira. Com Alex Silva vetado pelo departamento médico, devido à dores no joelho esquerdo, Xandão ocupou o seu lugar e Jean, que na última partida jogou como volante, voltou à lateral. No ataque, outra novidade: Marlos perdeu o lugar para Fernandão que, pela primeira vez no ano, começou como titular.
O jogo começou equilibrado, com as duas equipes se estudando bastante. Apesar de o Santos se lançar mais ao ataque, a primeira jogada de perigo foi dos visitantes, aos 3 minutos. Fernandinho recebeu de costas para o gol e girou para cima de Adriano. O meia invadiu a área, driblou Edu Dracena e chutou fraco, fazendo a bola passar muito próxima da trave direita de Rafael.
A resposta do Santos, entretanto, foi mais efetiva e, aos dez minutos, Elano abriu o placar para o Peixe. Róbson fez um lindo cruzamento e o camisa 8 apareceu sozinho na área e marcou, de cabeça, o seu quinto gol nesta temporada.
Com a vantagem, o Peixe passou a trocar passes, tentando esfriar a partida. O Tricolor sentia falta de um camisa 10 e tinha dificuldades para criar jogadas. As melhores jogadas da equipe saiam pelo lado esquerdo, com as descidas de Juan e Fernandinho.
Já o Peixe aproveitava os espaços oferecidos pelo São Paulo e assustava nos contra-ataques. Aos 22 minutos, o time da Vila quase ampliou com Rodrigo Possebon. Após cobrança de escanteio, o volante subiu, livre, e cabeceou para o chão. Rogério Ceni se esticou todo e fez uma linda defesa.
Buscando o empate, o Tricolor passou a se movimentar mais e melhorou à partir dos 35 minutos. Em duas oportunidades, o time do Morumbi quase conseguiu a igualdade. Primeiro aos 38, em um gol de Dagoberto bem anulado. O atacante cobrou falta e Rafael deixou a bola entrar, mas o árbitro assinalou impedimento de Miranda que, apesar de não ter tocado na bola, atrapalhou o goleiro do Peixe.
A outra boa chance do São Paulo foi aos 40, com Fernandinho, que recebeu belo lançamento de Dagoberto e dentro da área chutou forte, mas foi travado no momento da finalização por Edu Dracena.
O segundo tempo começou da mesma forma que acabou a primeira etapa, com o Tricolor pressionando. O Santos ficava acuado em seu campo e só levava perigo nos contra-ataques.
Apesar da pressão do Tricolor, o time do Morumbi tinha dificuldades para penetrar na defesa santista e quando conseguia, pecava nas finalizações.
Mesmo jogando mal, o Santos conseguiu ampliar a vantagem aos 28 minutos, com Maikon Leite. Elano arriscou de longe e Rogério rebateu. A bola sobrou para Maikon Leite que, sozinho, só teve o trabalho de tocar para o fundo do gol.
Abalado pelo segundo gol, o São Paulo perdeu o ímpeto, mas mesmo assim ainda teve algumas chances, duas delas em cobranças de faltas perigosas de Rogério Ceni. Porém, a tarde definitivamente não era são-paulina.
No final da partida, ainda deu tempo do Peixe trocar passes aos gritos de olé da sua torcida.
Fonte: Lancepress
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