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Ainda abalado, Valdívia dá coletiva mas afirma que futuro segue incerto

Meia concede entrevista para falar sobre o trauma do sequestro e deixa claro que permanência é incerta. Sua mulher já decidiu ir embora

      Ainda muito abalado pelo sequestro-relâmpago do qual foi vítima, interrompendo a fala em vários momentos para conter o choro, o meia Valdivia, do Palmeiras, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Academia de Futebol, para falar sobre o trauma e sobre o seu futuro. Depois de ficar quase três horas sob o poder do sequestrador na última quinta-feira, o jogador e sua esposa, Daniela, também vítima do ataque, viajaram para o Chile para tentar se recuperar. Ela não voltou e está decidida a ficar em seu país, mas Valdivia ainda não anuncia o que fará. Em entrevista a um canal de televisão chileno, no último final de semana, o Mago disse que não aguentaria ficar no Brasil sem sua família.

Na coletiva desta quinta, o jogador deixa claro que vai ser difícil a sua permanência. Principalmente quando compara São Paulo a Santiago, capital chilena, no que se refere a segurança.

- No Chile, também tem insegurança de roubo, assalto, mas é muito diferente. Uma coisa é ser roubado em cinco segundos. Outra é passar quase três horas (sob poder do criminoso). Situação não é boa, estou tentando superar esse momento, tenho apoio do meu pai, meu irmão que está aqui, mas não está fácil - afirmou.

 

coletiva Valdívia palmeiras (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com)

Abalado, Valdivia concede entrevista coletiva na Academia (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com)

Sobre a definição do seu futuro, Valdivia diz que ainda vai aguardar para tomar qualquer decisão. A diretoria do Palmeiras tem tentado convencer o jogador a esperar esfriar a cabeça para decidir. Daniela quer que o marido deixe o Brasil, mas ele tem um contrato a cumprir, com multa rescisória alta (R$ 100 milhões). O Mago vive um dilema.

 

- Ainda é muito cedo. Conversando com o César Sampaio (que sofreu um sequestro-relâmpago em 1993), ele disse que passou mais ou menos um mês para se acalmar. Não é comum passar quase três horas dentro de um carro e ficar pensando se a pessoa que está com a arma vai ter um momento de loucura e atirar - diz.

O sequestrador foi preso na última terça-feira. Valdivia o reconheceu e o caso foi dado como encerrado pela Polícia

 

Globoesporte

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