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Tudo certo: Carpegiani admite erro e pede desculpas

Treinador diz que se excedeu ao questionar caráter do jogador, mas não aceita interferência na escalação

  Paulo César Carpegiani se desculpou com Rivaldo, mas disse que o jogador não pode questionar sua autoridade

   Após a reunião com a diretoria do São Paulo que definiu a permanência de Paulo César Carpegianie de Rivaldo no clube, o treinador concedeu entrevista tentando amenizar a polêmica na qual se envolveu com o experiente meia após a eliminação na Copa do Brasil diante do Avaí. Carpegiani reconheceu ter se excedido ao questionar o caráter do atleta.

   “Talvez eu tenha me excedido e por isso pedi desculpas ao Rivaldo. Aquela palavra saiu em um complemento de uma frase, mas eu não poderia falar aquilo de nenhuma pessoa. Talvez tenha sido um erro meu e já expressei isso ao Rivaldo. No calor da derrota, nós temos que ter cuidado, principalmente em uma desclassificação como foi a nossa”, disse o treinador.

O jogador, por sua vez, não recuou tanto quanto o treinador em relação às declarações que provocaram a polêmica. Apesar de também pedir desculpas por possivelmente ter magoado o treinador, Rivaldo voltou a dizer que não fez nada de mais, que apenas demonstrou sua vontade de ajudar o time e que espera ter mais chances na sequência da temporada.

   Apesar de reconhecer seu erro na resposta ao jogador, Carpegiani reiterou que Rivaldo não pode questionar sua autoridade em relação à escalação do time ou às alterações que ele faz durante uma partida. Para o treinador, declarações desse tipo podem acarretar em problemas por conta do incômodo de outros jogadores do elenco em relação à opiniões do pentacampeão.

“Dar opinião, fazer qualquer tipo de crítica é um direito inerente a qualquer pessoa, qualquer cidadão, e eu jamais privei qualquer jogador de fazer isso. A declaração dele não me ofendeu em momento nenhum, mas o momento mais importante foi quando ele fez a colocação usando os meninos [Henrique e Willian José], dizendo que poderia ser mais eficiente, que pelo nome ele assumiria a responsabilidade. Isso gera insegurança e o problema passa a ser meu”, afirmou.

Carpegiani também desmentiu que em algum momento ele tenha dito à diretoria são-paulina que não aceitaria mais trabalhar ao lado de Rivaldo no clube. E tentou até valorizar a “revolta” do jogador. “Eu estaria mais preocupado se não houvesse a preocupação dele em querer jogar”, disse.

IG Esportes

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