Campeão sem freio, Fla vence Vasco nos pênaltis e fatura título invicto
Thiago Neves marcou o gol da vitória por 3 a 1 na disputa após empate sem gols no tempo normal
(É campeão sem freio e invicto - Foto: Gilvan de Souza)
Pode comemorar, rubro-negro! Com uma campanha irretocável, o Flamengo venceu o Vasco por 3 a 1 nos pênaltis, depois de um empate sem gols no tempo normal, neste domingo, no Engenhão, e consolidou seu título invicto do Campeonato Carioca. É o 32º caneco do Rubro-Negro, soberano em conquistas do estado.
Foi a terceira vitória rubro-negra em cobranças de penalidades no campeonato (já havia batido Botafogo e Fluminense). Desta vez, Felipe, herói nas outras disputas, apenas viu seus adversários chutarem para fora as cobranças. Bernardo, Fellipe Bastos e Elton erraram pelo Cruz-Maltino. Já o Flamengo, com Renato, Fernando e Thiago Neves - que bateu o pênalti do título - não desperdiçaram.
Com a conquista da Taça Rio, o Flamengo repete o feito do Botafogo no ano passado e levanta o campeonato sem precisar disputar a grande decisão. Assim, o Fluminense acabou ficando com o segundo lugar geral no Estadual. O Vasco terminou em sexto.
VASCO COMEÇA MAIS AGRESSIVO
O início do Clássico dos Milhões refletiu a campanha das duas equipes nesta Taça Rio: enquanto o Vasco priorizava as jogadas ofensivas, o Flamengo cadenciava com eficiência a força da defesa e a qualidade no meio de campo. Em suma, extremo equilíbrio.
Como a tônica do jogo previa, as melhores oportunidades foram criadas pela equipe cruz-maltina, mas a boa colocação do goleiro Felipe e a falta de pontaria de Eder Luis, que perdeu um gol feito logo no início da partida.
Mas a muralha da Colina, Fernando Prass, também não ficou para trás. Na única vez em que o Flamengo entrou na área do rival, Bottinelli finalizou de frente para a meta, mas Prass, bem posicionado, salvou o time do Trem-Bala.
No Gigante da Colina, destaque para o volante Fellipe Bastos, que, além de impecável nos desarmes atrás, foi o ponto de desiquilíbrio com passes precisos.
CLÁSSICO NÃO SAI DO ZERO E DECISÃO VAI PARA OS PÊNALTIS
E o segundo tempo conseguiu ser ainda mais truncado que o primeiro. Em meio ao festival de passes errados, duas figuras roubaram a cena. Do lado cruz-maltino, o zagueiro Dedé; do rubro-negro, o volante Willians - ambos fazendo jus à alcunha de "mostro" criada por suas respectivas torcidas.
Em poucos minutos após a volta do intervalo, Bottinelli recebeu falta duvidosa na entrada da área. Ronaldinho pegou a bola e bateu com estilo, mas a Fernando Prass subiu no segundo andar para evitar a vantagem rubro-negra.
Aos 25 minutos, Diego Souza - outra vez, sumido em campo - foi substituído por Bernardo. E o xodó da Colina, que para muitos merecia a vaga de titular, começou colocando fogo no jogo. Logo no seu primeiro lance, ele recebeu bom passe de Eder Luis, cortou o zagueiro e chutou forte, no canto, mas Felipe espalmou para escanteio.
A partir de então, o Vasco readiquiriu o terreno ofensivo, como fizera na primeira etapa. Mesmo assim, não assustava tanto, já que suas principais jogadas (as bolas cruzadas), vinham sendo bem interceptadas pela defesa.
Aos 30 minutos, o inoperante Deivid deu lugar a Wanderley. E o camisa 33, para muitos, um talismã, fez em dois minutos aquilo que o colega não havia feito em 75. Após levantamento, ele ajeitou de calcanhar para Thiago Neves, mas o camisa 7 chutou mal, sem direção.
Dois minutos depois, Fernando Prass, mais uma vez, salvou o Vasco. Em cotnra-ataque três contra dois, Renato bateu cruzado e o camisa 1 cruz-maltino espalmou para escanteio.
No último minuto, o estádio ficou em silêncio. Após cobrança de escanteio, Thiago Neves bateu de primeira, a bola passou por Prass e beliscou a trave cruz-maltina.
Já nos acréscimos, Allan, pelo Vasco, e Willians, pelo Fla, discutiram e foram expulsos, deixando ambas as equipes com dez em campo.
No fim, o placar não saiu do zero e a disputa foi mesmo para os pênaltis.
VASCO ERRA TRÊS E FLA É CAMPEÃO
O Vasco deu início à disputa com Alecsandro, que bateu no meio do gol, mas Felipe não alcançou.
Pelo Flamengo, Renato cobrou no canto oposto do de Prass e empatou a disputa.
O xodó Bernardo, que já havia errado na semifinal, voltou a bater mal, e chutou para fora. Mas Fierro, na sequência, fez o mesmo e tudo seguiu igual.
Chance para o Vasco retomar a vantagem, mas Fellipe Bastos desperdiçou outra para o cruz-maltino, jogando para fora.
Já Fernando, do Flamengo, não hesitou e colocou o Fla em vantagem.
Responsabilidade para Elton, que também e jogou para fora.
O título ficou nas mãos de Thiago Neves, um dos destaques da campanha invicta rubro-negra. E ele cobrou com categoria, consolidando o 32º título carioca do Rubro-Negro.
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