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Roberto Carlos explica ‘vitória’ de R9 sobre Luxa

Lateral preferiu o convite do amigo e acertou com o Timão. Dupla terá o ex-comandante como rival pela primeira vez

Ronaldo e Roberto Carlos, do Corinthians - foto: Ari Ferreira

Ronaldo e Roberto Carlos, do Corinthians

A parceria reeditada por Roberto Carlos e Ronaldo, líderes na busca pelo título brasileiro para o Corinthians, quase foi atrapalhada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.

No ano passado, quando decidiu voltar para o Brasil, o lateral recebeu telefonemas de dois amigos: de um lado, Ronaldo queria um dos melhores parceiros no futebol ao seu lado para conquistar a tão sonhada Libertadores para o Corinthians. Do outro, Vanderlei Luxemburgo, então técnico do Santos, desejava montar um supertime para devolver o clube às glórias.

O "sim" foi dado ao Fenômeno, com incentivo de Fabiano Farah, agente de ambos. Ele foi apresentado no Parque São Jorge em janeiro desta temporada. Luxa já havia perdido força na negociação com a indefinição de sua permanência no Peixe, condicionada à reeleição fracassada de Marcelo Teixeira.

O lateral tinha um carinho especial pelo treinador, pois havia sido Luxemburgo quem resgatara sua autoestima na Seleção Brasileira, depois da derrota para a França na Copa do Mundo de 1998. No ano seguinte, ele e Ronaldo faziam parte da equipe titular que conquistou a Copa América no Paraguai. O Fenômeno, ao lado de Rivaldo, foi o artilheiro do Brasil no torneio com cinco gols.

– Ronaldo é um grande jogador, merece nosso respeito e admiração. E Roberto sempre foi um jogador muito importante. Nunca os enfrentei (juntos). O futebol proporciona esse tipo de situação, por isso é emocionante – disse o técnico, que também comandou-os no Real Madrid.

Na Seleção Brasileira

Luxemburgo assumiu o comando da Seleção Brasileira em setembro de 1998. Ronaldo e Roberto Carlos foram convocados pela primeira vez em um amistoso contra o Barcelona (ESP), no dia 28 de abril de 1999. Com Luxemburgo, ambos conquistaram a Copa América de 1999. Com ele no cargo, Roberto Carlos disputou 23 partidas com a Amarelinha e marcou dois gols. Já Ronaldo disputou 11 jogos e fez oito gols. No duelo contra o Chile, pela Copa América, o camisa 9 foi o capitão. O lateral-direito Cafu, capitão da época, não atuou. Luxa deixaria o comando em setembro de 2000, após ter fracassado nas Olimpíadas de Sidney.

No Real Madrid (ESP)

O treinador ficou no Real Madrid (ESP) entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005. Ronaldo e Roberto Carlos, no clube, já eram ídolos. Juntos os dois, conquistaram o Mundial da Fifa (2002), Campeonato Espanhol (2002/2003) e Supercopa da Espanha (2003). Em sua passagem, o treinador, porém, fracassou com os Galácticos, time que contava ainda com o francês Zidane, o espanhol Raúl e o português Figo, entre outros craques. Em 44 jogos, Luxemburgo obteve 27 vitórias, 11 derrotas e seis empates. Curiosamente, ele foi demitido após vitória por 1 a 0 sobre o Getafe, com gol de Ronaldo. Ao substituir o craque, ele recebeu sonoras vaias e não resistiu.

Luxemburgo: Testemunha da ressurreição de Ronaldo

Luxemburgo pôde ver ao vivo uma das ressurreições de Ronaldo na carreira. Era ele o técnico do Palmeiras, no dia 8 de março de 2009, quando o Fenômeno marcou de cabeça, aos 47 minutos do segundo tempo, o gol do empate por 1 a 1 no clássico em Presidente Prudente (SP). Era o segundo jogo do camisa 9 pelo Corinthians, quatro dias depois de sua reestreia contra o Itumbiara (GO), em Goiás.

Foi a primeira vez que Luxa enfrentara o ex-comandado. Na ocasião, ele tentou "anular" seu gol.

– Douglas fez falta em Armero antes do escanteio que resultou no gol. Acho que o árbitro (Cleber Wellington Abade) estava torcendo para Ronaldo fazer um gol – disse Luxemburgo, revoltado, após a partida.

O craque recuperava as condições após ter ficado mais de um ano parado, por conta de ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo.

Incentivo pré-Copa

Logo após o clássico, Vanderlei Luxemburgo chegou a afirmar que Ronaldo tinha talento indiscutível e jogaria a Copa do Mundo de 2010 se quisesse. O técnico foi um dos que ficaram na torcida para o Fenômeno entrar em forma e figurar na lista de convocados de Dunga.

Em 2005, quando trabalhou com o atacante no Real Madrid (ESP), Luxa dizia para o camisa 9 "sonhar em ser o maior da História", conquistando a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. No entanto, ao lado de Roberto Carlos, Ronaldo caiu diante da França nas quartas de final, após derrota por 1 a 0. Foi a última vez da dupla na Seleção.

Fonte: Lancepress

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