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A Copa do sul-americanos

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A força dos sul-americanos na África é grande, e pela primeira vez nas quartas eles batem o forte continente Europeu com maior número de representantes

Fonte: Julio Gomes, blogueiro da ESPN

  A Copa da África já entrou para a história do futebol sul-americano. E também do europeu. Pela primeira vez na história das Copas, há mais representantes da América do Sul do que da Europa na fase de quartas de final. São quatro países filiados à Conmebol ainda vivos: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Uefa tem somente três representantes: Alemanha, Holanda e Espanha ou Portugal.


Nas 19 Copas do Mundo da história, incluindo a atual, 14 tiveram um formato com quartas de final no sistema de mata-mata. Em 1970 foi quando os sul-americanos mais se aproximaram dos europeus, com a presença de três países nas quartas contra quatro do velho continente. Em 1934, por exemplo, todos os quadrifinalistas eram europeus.

   Em 1930 e 1950, os classificados da primeira fase foram diretamente para as semifinais. Em 1982, em uma segunda fase com 12 seleções, 10 eram europeias. Em 1974 e 1978, as quartas de final eram na verdade uma espécie de segunda fase, com dois grupos de quatro seleções. Em 74, eram seis europeus e dois sul-americanos, enquanto em 78 eram cinco a três.

As Copas de 1970, no México, e 1978, na Argentina, eram então, até hoje, os Mundiais com mais sul-americanos vivos na disputa entre os oito melhores colocados: três. Brasil, Uruguai e Peru em 70, Brasil, Argentina e Peru em 78. Eram. Até a Copa atual, com os quatro países ainda com chances na África.

A Europa havia tido em 1970 e em 2002 sua menor presença nas quartas de final. No Mundial do Japão e da Coreia do Sul, apenas quatro seleções chegaram às quartas de final: Alemanha, Inglaterra, Turquia e Espanha. Agora, são só três.
  
  Na história das Copas, nunca uma seleção da Europa foi campeã fora do continente europeu. O Brasil foi o único país a conquistar Mundiais fora de seu continente, ganhando em 58 na Suécia e em 2002 na Ásia. A atual é a primeira Copa africana da história.
Por que isso está acontecendo? Nem os técnicos estão conseguindo explicar. Todos vêm com aquela frase vaga, sem muita profundidade: "os sul-americanos são muito competitivos".

  Acho que a discussão é mais ampla. Passa pela altitude, à qual as seleções sul-americanas estão muito mais acostumadas. Passa também pelos gramados, duros e lentos. Na Europa, são molhados antes dos jogos, ficam mais rápidos.
O fato é que história aconteceu na África. E o debate para explicar os fatos está aberto!

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