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Em busca de reescrever a história, Holanda e Dinamarca se encaram no Soccer City

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Longe das lembranças do “Carrossel Holandês” e da “Dinamáquina”, seleções duelam na África do Sul sem seus principais jogadores

   Elas foram imortalizadas pelo belo futebol, além de protagonistas de uma das partidas mais marcantes da história das Eurocopas. Agora, longe das lembranças do “Carrossel Holandês” e da “Dinamáquina”, Holanda e Dinamarca se enfrentam pelo Grupo E da Copa do Mundo, nesta segunda-feira, no estádio Soccer City, em Joanesburgo, sem contar com seus principais jogadores.

  De um lado, uma Holanda favorita pelo futebol ofensivo e pelos bons resultados em amistosos, mas que não foi devidamente testada e jogará sem Arjen Robben. Do outro, uma Dinamarca que superou Portugal e Suécia nas eliminatórias, mas coloca o ataque em segundo plano e é apenas candidata a zebra, além de não contar com o atacante Nicklas Bendtner.

  A glória das duas seleções remete ao passado. Em 1974, com um esquema revolucionário que permitia uma movimentação tática nunca vista no futebol, a Holanda de Rinus Michels, com Cruyff, Resenbrink e Neeskens em campo, encantou, mas não venceu o Mundial.

     Em 1986, a mágica seleção dinamarquesa passou fácil por adversários de respeito como Uruguai e Alemanha Ocidental na primeira fase, mas a campanha avassaladora acabou já nas oitavas-de-final diante da Espanha. Como consolo, o time ganhou o apelido de Dinamáquina e passou a ser historicamente vista como exemplo de bom futebol.

  O tempo passou, e o maior encontro entre as duas seleções aconteceu na Eurocopa de 1992. Após cair nas eliminatórias, a Dinamarca foi convidada para a vaga da Iugoslávia, excluía devido à guerra civil no país. Foi a deixa para a equipe se eternizar. Nas semifinais, enfrentou a Holanda de Bergkamp, Rijkaard e van Basten. Após empate por 2 a 2, os dinamarqueses surpreenderam e venceram nos pênaltis.

    Desde a aposentadoria dos irmãos Laudrup, a “Dinamáquina” tornou-se apenas uma lembrança. A seleção do técnico Morten Olsen, líbero do time de 1986, tem como recurso a força física e o jogo aéreo, nada que lembre a Copa do México. E os desfalques de Bendtner, Tomasson e Jensen diminuem ainda mais as já pequenas pretensões da equipe.

É exatamente em cima da força física que o volante Christian Poulsen faz suas apostas.“Nós não ficamos devendo à Holanda. Nós podemos surpreender, principalmente em relação ao preparo físico”, declarou o jogador da Juventus ao jornal dinamarquês “Ekstra Bladet”.

   Já Morten Olsen, ás vésperas do confronto, preferiu destacar o talento da revelação Christian Dannemann Eriksen, de 18 anos.“Ele é jovem, mas é bom o suficiente para fazer parte do time. Ele tem uma chance de jogar nesta segunda-feira”.

    Do lado laranja, uma seleção empolgada por ter sido a primeira a se classificar para o Mundial da África do Sul e dona de um futebol ofensivo, que vem de goleada por 6 a 1 sobre a Hungria em amistoso. A equipe enfrentará a Dinamarca no 4-2-3-1, com Van der vaart pela esquerda, Kuyt na direita e Sneijder pelo centro do meio-campo, além de Van Persie no comando de ataque.

Apesar do favoritismo, o técnico Bert van Mawijk prefere a cautela.“Nós temos um enorme respeito por qualquer oponente, especialmente a Dinamarca. Nos conhecemos bem,não há segredos entre os dois times. Nós vimos o jogo da Inglaterra, que seria uma partida que pode parecer fácil de vencer, mas não é sempre assim. Não se pode ter algo como garantido”, disse.

   O treinador ainda lamentou o desfalque de Arjen Robben, que continua se recuperando de lesão muscular. “Robben está seguindo a programação certa para ele e treinou em um outro estádio. É melhor ele treinar sozinho, ter toda a atenção para se recuperar e voltar para à equipe”, confirmou o técnico.

 

Ass.: Cido Portal: Fut-Interativo

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