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Flu sofre mas bate Resende diante de 508 pagantes

Na volta de Emerson, Tricolor sua para vencer o Resende e espata a crise, por hora, das Laranjeiras

Leandro Euzébio comemora com Marquinho o segundo gol do Fluminense (Foto: Cleber Mendes)

Leandro Euzébio comemora com Marquinho o segundo gol do Fluminense

No fim de semana de Carnaval, o Tricolor apostou no "Bloco do Mistão" para encarar o Resende, neste sábado, pela Taça Rio. Preocupado com o desgaste físico do grupo, Muricy Ramalho preservou cinco titulares e não se arrependeu. Julio Cesar, Souza, Araújo... Todos aproveitaram a oportunidade na sofrida e suada vitória de 2 a 1 sobre Resende, em São Januário, diante de apenas 508 pagantes.

Para espantar a crise que ronda o clube desde a eliminação para o Boavista, na semifinal da Taça Guanabara, o Tricolor entrou em campo determinador a mudar esse panorama. Logo nos primeiros minutos a equipe tomou a inciativa e criou chances reais com Araújo, Rafael Moura e Souza. Faltou capricho em alguns lances, como na tentativa de Souza de encobrir o goleiro Eduardo. Em outros, foi a bola que caprichou, exemplificado na cabeça de Rafael Moura na trave.
A escalação não foi a única mudança do Fluminense. A equipe teve uma postura mais agressiva, porém, organizada. Assim, conseguiu superar a marcação do Resende, com três volantes à frente da defesa. Pela mudança de postura, o Tricolor merecia sorte melhor. Araújo, que entrou bem contra o América (MEX), estava motivado na busca pelo primeiro gol. No entanto, apenas aos 40' do primeiro tempo conseguiu vencer a disputa com o goleiro Eduardo.


Mariano roubou a bola de Kim e cruzou. O camisa 10, livre, tocou por cima do goleiro. Mas o lance causou uma certa polêmica. Os jogadores do Resende reclaram de uma falta cometida por Mariano na jogada que originou o gol, mas nada foi marcado pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá, que pouco depois do gol expulsou Fernando Bob em outro lance muito questionado. Ele, que já tinha amarelo, dividiu uma bola com Gabriel e acabou sendo expulso. Com um a menos, o Fluminense segurou a vantagem até o apito final.
Mas a vantagem do Fluminense duraria muito pouco. Exatamente, mais dois minutos. Foi o tempo que o Resende precisou para empatar o jogo no segundo tempo. Edinho cortou mal o cruzamento na área, Léo Silva ajeitou a bola no rebote para Kim acertar um belo chute. O susto, entretanto, não desequilibrou a equipe.


Muricy Ramalho recorreu ao banco de reservas para corrigir os problemas causados pela expulsão de Bob. Com isso, Souza acabou sacado para a entrada de Diogo, que entrou para reforçar a marcação e liberar Marquinho. Emerson também entrou, no lugar de He-Man e fez a tão esperada estreia em 2011, depois de uma grave torção no tornozelo esquerdo.


Dois minutos depois, o Fluminense marcou o segundo gol. Marquinho cobrou falta da esquerda na cabeça de Leandro Euzébio, que acertou o canto esquerdo de Eduardo. O Tricolor era mais perigoso, mas o Resende não havia desistido do jogo. Aos 25', Elias arriscou de longe, Berna desviou, mas a bola ainda tocou na trave. No rebote, Fábio insistiu, mas o goleiro tricolor voltou a fazer outra boa defesa na sequência.


A equipe de Muricy Ramalho, com um jogador a menos, perdeu um pouco de fôlego. No entanto, o teste serviu para Emerson, peça-chave no processo de recuperação da equipe na Libertadores, ganhar ritmo e confiança. O Sheik correu, acertou bons passes e arriscou seus dribles.
Quando o Resende decidiu partir para cima do Fluminense com repertório de chutes de longa distância e tabelas, Ricardo Berna apareceu bem e fez ótimas defesas. Mas a tal falada falta de sorte que estava prejudicando o Tricolor, segundo os jogadores, parece ter mudado. Haja visto, as bolas que passaram rente à trave de Berna. Fechado, o Fluminense conseguiu segurar a pressão do Resende e garantir sua primeira vitória na Taça Rio.

Fonte: Lancepress

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