Santos cede empate no último minuto e segue sem vencer na Liberta
Mais na raça do que no bom futebol, Peixe jogou melhor mas ficou no empate contra o Cerro Porteño (PAR), por 1 a 1
Zé Eduardo lamenta chance desperdiçada no segundo empate santista pela Libertadores
A semana começou turbulenta no Santos. A torcida pressionou, o técnico Adilson Batista foi demitido e a "bomba" da estreia em casa na Liberta caiu nas mãos do interino Marcelo Martelotte. No entanto, Libertadores é Libertadores... Se uma vitória simples seria o bastante para acalmar o "Tsunami" que afogava o Peixe, o tropeço saiu no último minuto de jogo e o Santos ficou só no empate contra o Cerro Porteño, por 1 a 1.
Sem atuar diante de sua torcida pela competição sul-americana desde maio 2008, quando foi eliminado pelo América-MEX, o time parecia ter incorporado o espírito guerreiro que faltou no empate contra o Deportivo Táchira-VEN, na estreia sem sal. Com a partida sob controle desde o início, o fraco futebol foi compensado pela vontade e o gol do Peixe saiu no início da segunda etapa com Elano, de pênalti.
No fim, faltou folêgo ao time... Aos 46 da segunda etapa, Edu Dracena derrubou Barrero na área e a penalidade foi marcada. Nanni bateu bem e marcou para empatar!
Enquanto busca o substituto ideal para Adilson Batista, Martelotte quebra o galho no comando. Comandante da equipe por 16 rodadas no Brasileirão-2010, Martelotte afoga no Peixe...
Neste sábado, pelo Paulistão, o Santos deixa a Libertadores um pouco de lado e pega o Oeste, no Amaros. Pela competição sul-americana, o time volta a campo no próximo dia 16 (quarta-feira), contra o Colo Colo, no Chile.
Faltou fôlego!
Na primeira etapa, o Santos ficou devendo bom futebol... Apesar do domínio do time da casa na maior parte do tempo, o Cerro Porteño assustou nos contra-ataques. Interino por 16 jogos no Brasileiro do ano passado, Marcelo Martelotte conhecia bem a equipe que tinha nas mãos.
O futebol envolvente e ofensivo que todos esperavam do Peixe, no entanto, ainda não veio. Mais recuado, Diogo foi esforçado mas ineficiente na armação. Nervoso, Elano levou cartão amarelo nos primeiros minutos de partida e também não foi bem.
No início, Luis Cardozo e Píris colavam em Neymar a cada toque de bola da Joia. Anulado, a estrela do time pouco jogou. Com o passar do tempo, a marcação paraguaia afrouxou e o Santos melhorou. Aos 28 minutos, Neymar arrancou pela esquerda, passou por Núñez e Piris e cruzou rasteiro. Sem ninguém mpara completar, ficou difícil abrir o placar.
Chamado de "novo Messi" pelos argentinos, o hermano Iturbe apareceu pouco, mas assustava sempre que lançava-se ao ataque. Aos 38, o jovem de 17 anos arrancou pela direita, passou por Jonathan, Possebon e cruzou. Sozinho, Núñez desviou de cabeça, mas errou o gol de Rafael.
- O jogo está bom, o Santos está jogando bem - resumiu Neymar antes do intervalo. Os gols que a torcida tanto esperavam, no entanto, não saíram e o empate acabou sendo justo na primeira etapa.
Na segunda, a postura do Peixe foi outra. Em velocidade, Elano e Diogo colavam mais nos atacantes e as chances apareciam constantemente. Nos primeiros dez minutos, só o Santos jogou.
Tamanha pressão não tardou a dar resultado. Aos nove, Diogo lançou Zé Eduardo em velocidade, cara a cara com o goleiro Barreto. Sem opção, o goleiro fez o pênalti e o cartão amarelo ficou barato... Na cobrança, Elano foi impecável: com frieza, bateu no cantinho e abriu o placar. Alívio na Vila Belmiro!
Com a vantagem, o Santos diminuiu perigosamente o ritmo de jogo. O Cerro Porteño passou a criar boas oportunidades, e por pouco o empate não saiu.Justamento quando a equipe reencontrou o equilíbrio e voltou a marcar forte o adversário, veio a punição. Edu Dracena derrubou Barreiro na área e o juíz marcou pênalti duvidoso... Na cobrança Nanni estufou a rede com força e comemorou muito!
Mais uma vez, o Santos vacilou e a situação ficou perigosa na Libertadores.
Fonte: Lancepress
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