Sob gritos de: “vacilão” Felipe Melo começa a conviver com protestos
Aos gritos de "vacilão, volta pra casa", o volante Felipe Melo desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro na madrugada deste domingo, ao lado de alguns companheiros da Seleção Brasileira.
O jogador, nitidamente constrangido, colocou um boné preto para não ser identificado, mas não foi poupado pelos poucos torcedores que aguardavam a delegação brasileira no local.
Felipe Melo é apontado pelos torcedores como um dos responsáveis pela eliminação na Copa do Mundo. Apesar de ter dado a assistência para o gol de Robinho, o único da Seleção diante da Holanda (derrota por 2 a 1), ele marcou um gol contra (depois, a Fifa deu o tento a Sneijder) e fopi expulso após dar um pisão no meia-atacante Arjen Robben.
O pai de Felipe o aguardava na porta do aeroporto e, nitidamente zangado com as críticas ao filho, disse que não vai dar entrevistas. O volante saiu cercado por seguranças e assessores, cruzou um batalhão de jornalistas sem dar declarações e seguiu até o carro que o aguardava do lado de fora.
"Um exagero. Não há vilões e mocinhos. Quando perde, perde todo mundo", disse o auxiliar técnico Jorginho, ao comentar os protestos contra o atleta da Seleção.
O voo que trouxe a Seleção Brasileira da África do Sul desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 2h05 (de Brasília) deste domingo. A chegada aconteceu 35 minutos antes do previsto, já que a delegação era esperada às 2h40 (de Brasília).
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