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Argentina arranca empate no fim contra a Bolívia e evita maior fiasco em estreia

A Bolívia surpreendeu e abriu o placar contra a Argentina no começo do primeiro tempo. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Filho de boliviana, atacante nascido no Brasil marcou o primeiro gol da Copa América contra a anfitriã Argentina

Um brasileiro nascido em Cuiabá e naturalizado boliviano transformou a noite inaugural da Copa América em pesadelo para os argentinos. O quase desconhecido Edivaldo Rojas, em um gol de calcanhar, surpreendeu e abriu o placar para a Bolívia na partida disputada na noite desta sexta-feira e deixou incrédulo o Estádio Ciudad de La Plata, que teve de se contentar com um empate por 1 a 1, graças ao gol de Sergio Agüero, que saiu do banco para evitar um vexame ainda maior.

A noite fria em La Plata tinha todas as nuances para uma festa argentina. Estádio lotado, a volta da Copa América ao país após 24 anos e a presença do melhor do mundo em campo (Messi) contra uma seleção com resultados ínfimos no continente. A lógica, porém, passou longe do local, que acompanhou um primeiro tempo sem inspiração dos argentinos e um gol adversário logo no segundo minuto da etapa final.

Pouca gente no estádio sabia que, ironicamente, o responsável pelo gol tinha nascido no País que mais tem provocado pesadelos nos argentinos. Os brasileiros foram algozes nas últimas duas finais de Copa América e coube a um jogador com passagens por Atlético-PR e Figueirense deixar o país anfitrião do torneio pressionado para a sequência da primeira fase.

Com o hino cantado a todo pulmão por jogadores e os 40 mil torcedores presentes no Estádio Ciudad La Plata, a expectativa era por uma Argentina elétrica em campo, o que não aconteceu no primeiro tempo. Se por um lado a equipe anfitriã teve mais posse de bola, por outro lado a Bolívia em momento algum se sentiu encurralada. Controlou a pressão e até arriscou ataques.

A zaga argentina apresentava insegurança, o meio-de-campo estava travado com as presenças dos volantes Banega, Mascherano e Cambiasso e as chegadas da Argentina dependiam quase que exclusivamente de lampejos Messi, Tevez e Lavezzi. Ativo, o camisa 10 melhor do mundo tentou duas arrancadas e em uma delas deixou Lavezzi na cara do gol. O assistente marcou impedimento.

Messi mais uma vez iniciou jogada perigosa aos 30min, quando abriu para Banega, recebeu e volta na área, mas chutou fraco. No rebote, Cambiasso quase fez, mas foi abafado e a bola saiu para escanteio. E a Argentina foi para o intervalo já com a impaciência da torcida.

O segundo tempo começou com os argentinos modificados. Cambiasso deu lugar a Di Maria e os donos da casa nem tiveram tempo de ver se alteração surtiria resultado. Após cobrança de escanteio, Rojas tocou de letra, Banega errou no corte e Romero não segurou. 1 a 0 para a Bolívia e perplexidade em La Plata.

  Marcelo Moreno, outro atacante da seleção boliviana identificado com o futebol brasileiro (atuou por Vitória e Cruzeiro), poderia ter decretado um 2 a 0 quando ficou cara a cara com Sergio Romero. O jogador, porém,não conseguiu driblar o goleiro para ampliar e encaminhar os visitantes à vitória.

Agüero, genro de Diego Armando Maradona, saiu do banco de reservas na vaga de Ezequiel Lavezzi para impedir que a Argentina lamentasse uma zebra ainda maior na primeira rodada da Copa América. O atacante do Atlético de Madri, da Espanha, empatou aos 30min do segundo tempo.

  Pelo lado boliviano, alegria por um resultado inesperado sob os olhares do presidente do país, Evo Morales, presente nas tribunas do Estádio Ciudad de La Plata. Os bolivianos, com grande colônia no país, também fizeram festa nas arquibancadas que esperam repetir contra a Costa Rica no dia 7 de julho. No mesmo dia, a Argentina enfrenta a Colômbia em busca da recuperação.

Terra

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