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Boa Vista faz história, desbanca Flu nos pênalti e está na final da Taça Guanabara

Thiago defende duas cobranças e vira o herói da classificação histórica da equipe de Saquarema para a decisão da Taça GB

Fluminense x Boavista - Comemoração Boavista (Foto:Gilvan de Souza)

Boavista está pela primeira vez na final da Taça Guanabara

  A zebra de Saquarema atacou de novo. Após segurar o empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, o Boavista venceu o Fluminense na disputa de pênaltis, neste sábado, no Engenhão, e garantiu a classificação para a final da Taça Guanabara.

O goleiro Thiago acabou sendo o herói da noite. Com defesas importantes no tempo normal, o camisa 1 segurou duas cobranças - de Conca e Rodriguinho - e colocou o Alviverde pela primeira vez na final da competição.

Marquinho e Fred (que deixou o campo no intervalo com dores na panturrilha) marcaram para o Flu na etapa regular. Mas Tony e André Luís igualaram o placar para o azarão da noite, que aguarda a confronto entre Flamengo e Botafogo no Engenhão para conhecer o adversário deste domingo, na grande final.

Já o Fluminense volta suas atenções para a Libertadores, pela qual enfrenta o Nacional (URU), quarta-feira, no Engenhão.

FLU ABRE VANTAGEM NAS BOLAS PARADAS

A tônica do jogo era lógica. O Fluminense, com jogadores de mais qualidade e favorito no confronto, tentando furar o bloqueio da surpresa das semifinais, o Boavista. Para o Tricolor, um gol no início seria crucial. E foi exatamente o que aconteceu. Aos oito minutos, falta na intermediária; Marquinho, que deixou o "figurão" Souza no banco de reservas, cobrou com extrema categoria, no ângulo do goleiro Thiago.

Um pouco na sorte, um pouco no mérito, o Flu abria vantagem e poderia, então, conduzir a partida com maior facilidade. Mas, dois minutos depois, o placar estaria igualado novamente. Em falta de longe, mas frontal, o lateral-esquerdo Paulo Rodrigues rolou para Tony, que soltou um petardo. Berna pulou, mas nada achou.

A partir daí, o Flu voltou a apresentar seus defeitos. As jogadas de linha de fundo, ponto forte do time, foram praticamente anuladas pela defesa adversária, que colocou todos os jogadores atrás e explorou bem os contra-ataques. O volante Diguinho, o principal nome da primeira etapa, acabou sobrecarregado; atrás, era responsável pelos principais desarmes. Na frente, com os meias e atacantes bem marcados, acabou encarregado da armação.

O ritmo forte continuou. Até que, no fim do primeiro tempo, o Tricolor encontrou o segundo gol. Em bola levantada por Conca, Rafael Moura ajeitou para Fred. O camisa 9 ficou livre, e não teve trabalho para assinalar de cabeça seu nono gol no campeonato.

BOAVISTA EMPATA E JOGO VAI PARA OS PÊNALTIS

O Tricolor voltou do intervalo com uma baixa. Fred, que desde a primeira etapa vinha sentindo dores na panturrilha, ficou no vestiário. Em seu lugar, entrou Souza. E tinha mais castigo. Logo aos 10 minutos, numa confusão da defesa, o Boavista chegou ao empate, com André Luís.

Assim, o Fluminense recolocou-se à frente. Os dois alas se apresentaram mais, muito pelo apoio de dois meias (Souza e Marquinho). Mas os cruzamentos eram facilmente interceptados pela defesa alviverde. Conca, pouco inspirado, mal fazia a ligação com Rafael Moura. Percebendo a dificuldade, Muricy fez outra mudança: colocou Rodriguinho no lugar de Marquinho.

Os minutos finais foram de puro abafa do Flu. No desespero, Rafael Moura, por duas vezes, quase fez o gol da vitória, mas o goleiro Thiago e a defesa do Boavista seguraram o empate.

A equipe de Saquarema ainda reclamou de um pênalti de Gum em Max, no fim do jogo, que acabou mesmo indo para os pênaltis.

CONCA PERDE COBRANÇA E BOAVISTA VAI À FINAL

Jogadores do Boavista comemoram vitória nos pênaltis (Foto: Gilvan de Souza)


Na disputa de pênaltis sobrou frieza para a equipe de Saquarema. Paulo Rodrigues, Tony, Frontini, Edu Pina fizeram sua parte. Já o Fluminense, acabou castigado pelo maior craque.

Herói do título brasileiro, Conca, depois de um jogo apagado, cobrou mal, no meio do gol. Thiago ficou parado e fez a defesa. Rafael Moura e Souza fizeram os seus. Mas Rodriguinho, na quarta cobrança, também parou em Thiago, que colocou o Boavista pela primeira vez na final da Taça Guanabara.

Fonte: Lancepress

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