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Arrassador, Cruzeiro faz mais uma vítima na Liberta: 4 a 0 no Guarani

Com dois gols do novo xodó da torcida, Raposa vence a segunda seguida na Libertadores e dispara na liderança do Grupo 7

Cruzeiro x Guarani (PAR) -  Wallyson (Foto: Gil Leonardi)

Wallyson fez mais dois gols na segunda rodada da fase de grupos e é o artilheiro da Libertadores

Depois de arrasar o Estudiantes por 5 a 0 na primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, o Cruzeiro fez mais uma presa na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Sem grandes dificuldades, a Raposa goleou o Guaraní (PAR) por 4 a 0, com gols de Wallyson, duas vezes, Farías e Thiago Ribeiro.

Mais uma vez avassalador no ataque, o Cruzeiro não deu chances aos paraguaios, que chegaram a assustar no começo da partida, mas não causaram muitos problemas aos cruzeirenses. As boas atuações de Wallyson, Montillo e Roger facilitaram o trabalho da equipe.

No segundo tempo, apareceu a figura do técnico Cuca. O treinador promoveu a entrada de Farías e Thiago Ribeiro, que balançaram as redes, além de Dudu, que deu uma assistência.

A vitória deixa o Cruzeiro isolado na liderança de seu grupo, com seis pontos, nove gols marcados e nenhum sofrido.

Com os dois gols marcados nesta noite, Wallyson chegou ao quinto na temporada, sendo quatro pela Libertadores. Ainda na segunda partida do Cruzeiro na competição, o atacante já tem metade dos gols do artilheiro do ano passado, Thiago Ribeiro, que fez oito.

Na próxima rodada do grupo 7, o Cruzeiro encara o Tolima, em Ibagué, na Colômbia, enquanto o Guaraní recebe o Estudiantes, no Paraguai.

O JOGO

A partida começou com ritmo intenso. Como esperado, o Guaraní entrou em campo com uma proposta bastante defensiva, priorizando a marcação e saindo nos contra-ataques.

Logo no primeiro minuto, o Cruzeiro deu o cartão de visitas aos paraguaios. Em jogada pela direita, Pablo cruzou para Montillo, que dominou com estilo e bateu de primeira, mandando a bola com perigo sobre o gol de Aurrecochea. Não demorou e o Guaraní respondeu. Em jogada rápida, Julián Benítez foi lançado dentro da área e finalizou por cima do gol de Fábio.

Os paraguaios voltaram assustar antes dos dez minutos. Aos oito, depois de boa troca de passes, Marecos invadia a área e bateu de perna esquerda, mas acabou travado na hora certa por Victorino. No minuto seguinte, Filippini levantou bola na área celeste e Escobar, por trás da defesa, desviou de cabeça, acertando a trave direita de Fábio.

Com o susto, o Cruzeiro acordou e passou a dominar a partida, sempre trabalhando em seu campo de ataque, mas com dificuldades de penetração. Aos 18 minutos, Victorino roubou bola no meio-campo e tocou para Wallyson na área. O atacante cruzou rasteiro na primeira trave para Wellington Paulista, que dividiu com a defesa, mas não conseguiu mandar na direção do gol.

O Cruzeiro abusava das jogadas pela direita, sempre com boas tramas entre Montillo, Pablo e Wallyson. O gol, no entanto, começou em uma jogada do lado oposto. Escanteio cobrado da ponta esquerda, Victorino subiu, mas Filippinni conseguiu tocar de cabeça. A bola sobrou para Wallyson, que dominou e bateu de perna direita, abrindo o placar na Arena do Jacaré.

Aos 35 minutos, nova chegada do Guaraní. Após cobrança de falta na área, a defesa do Cruzeiro fez mal a linha de impedimento e deixou Filippinni livre para cabecear. O defensor mandou a bola à esquerda do gol de Fábio, levando muito perigo.

Na saída para o intervalo, o autor do gol cruzeirense, Wallyson, avaliou a primeira etapa.

- A equipe deles está com duas linhas de quatro jogadores e estão complicando para entrarmos na defesa deles. Mas nós estamos tocando a bola e o gol saiu na hora certa. Precisamos ouvir o que o Cuca vai falar no intervalo para fazermos mais gols para matarmos o jogo – disse o atacante.

Mudanças dão resultado

As duas equipes voltaram do intervalo sem mudanças e a segunda etapa começou debaixo de muita chuva, o que animou a torcida cruzeirense. Os torcedores presentes na Arena do Jacaré cantaram alto e empurraram o Cruzeiro para cima do Guaraní.

A Raposa assustou logo aos quatro minutos, com Wallyson. O atacante arriscou chute cruzado de muito longe, a bola bateu no gramado molhado e ganhou velocidade, passando com perigo à direita do gol de Aurrecochea. Aos nove minutos, Montillo recebeu passe de Roger, invadiu a área e foi ao chão. O árbitro não marcou o pênalti que aplicou cartão amarelo no argentino, que nem reclamou.

Aos 16 minutos, Wellington Paulista deixou o gramado para a entrada de Ernesto Farías e dois minutos depois, o Cruzeiro ampliou o placar. Passe espetacular de Montillo, que encontrou Wallyson livre na pequena área. O talismã celeste dominou com a perna direita e bateu com a esquerda, na saída de Aurrecochea, que não conseguiu defender: 2 a 0.

Após levar o segundo gol, o Guaraní se projetou um pouco mais ao ataque, cedendo espaços ao Cruzeiro. Tentando se aproveitar disto, Cuca promoveu a entrada do velocista Thiago Ribeiro no lugar de Roger, que saiu aplaudido, deixando o Cruzeiro com três atacantes.

A mudança deu resultado. Aos 34 minutos, Montillo tabelou com Ribeiro dentro da área e bateu colocado, mas a bola passou perto do ângulo esquerdo de Aurrecochea. E Cuca queria mais. Dois minutos depois, o técnico tirou Wallyson para a entrada de Dudu. Principal responsável pela vitória celeste, o atacante saiu de campo ovacionado pela torcida.

No ritmo do 'olé' da torcida, o Cruzeiro alcançou o terceiro gol. Aos 41 minutos, após longa troca de passes, Dudu recebeu com liberdade pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado. Farías, na segunda trave, só teve o trabalho de empurrar para as redes. Vibrando muito, a torcida celeste imediatamente gritou o nome do técnico Cuca.

Fábio apareceu na segunda etapa ao sair nos pés de Escobar, que entrava com perigo na área cruzeirense. Com 44 minutos, o Cruzeiro respondeu com estilo. Thiago Ribeiro acertou um lindo chute da intermediária e mandou a bola no ângulo de Aurrecochea, dando números finais ao jogo: Cruzeiro 4 a 0.

Ainda deu tempo de Fábio fazer outra boa defesa, em chute de Benítez de fora da área.

Fonte: Lancepress

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