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Corinthians perde chances, mas comemora empate contra o Cruz Azul no México

Leandro Castán teve trabalho com as bolas aéreas do Cruz Azul  Foto: EFE

 

   O Corinthians nunca negou que o empate seria um bom resultado no México. Mas o time de Tite foi para o ataque, criou várias oportunidades contra o Cruz Azul e deixou o zero a zero com a sensação de que poderia ter aberto o placar. Ainda assim, a equipe brasileira segue invicta na Libertadores, vencendo em casa e empatando fora.
O resultado mantém a distância entre os times na tabela. O Cruz Azul foi a sete, enquanto o Corinthians chegou a cinco pontos. Cruz Azul e Corinthians voltam a jogar na próxima quarta-feira, dia 21, às 22h, desta vez no Pacaembu. Uma semana depois, Deportivo Táchira e Nacional completam a quarta rodada.

   No primeiro tempo, Alex e Paulinho assustaram em chutes de longe logo no começo da partida. Os donos da casa melhoraram na partida e também tiveram algumas oportunidades, fazendo Julio Cesar trabalhar. O maior lance, porém, foi corintiano, quando o zagueiro Domínguez foi cortar e quase fez contra.
Na segunda etapa, o Corinthians definitivamente tomou conta da partida e chegou perto de abrir o placar por várias vezes. Em dois lances, Paulinho teve ótimas condições de marcar, mas não acertou o pé em duas boas triangulações corintianas.
Na parte final do jogo, os mexicanos ainda pressionaram em busca do gol, chegando a manter o Corinthians na defesa, sem força para o contra-ataque. Ainda assim, não era dia dos ataques, e o jogo terminou sem gols, já que na jogada mais emocionante o Corinthians se salvou em cima da linha, nos últimos instantes, com Chicão.

O jogo

    Os 2.400 metros de altitude da Cidade do México proporcionaram altos e baixos do Corinthians durante o primeiro tempo. Os dez minutos iniciais e finais foram dominados pelo time brasileiro, que criou suas melhores chances justamente nos momentos em que usou o fôlego para pressionar a saída de bola adversária.
Aos cinco minutos, Liedson rolou para Alex chegar batendo de primeira e levar perigo ao goleiro Corona. Aos 43, Fábio Santos cruzou rasteiro e o zagueiro Domínguez – que se machucou no lance e precisou ser substituído por Mariaca – só não marcou contra graças ao reflexo apurado do arqueiro mexicano.
O Corinthians não chegou pressionado quando diminuiu o ritmo, mas levou pelo menos dois sustos. Julio Cesar, que mostrou insegurança em algumas saídas de bola, foi importante ao defender chutes do brasileiro Maranhão, aos 27 minutos, e Giménez, aos 34.

   O começo do segundo tempo também foi dominado pelos alvinegros. Com subidas constantes de Ralf e Paulinho e mais forte pela esquerda, onde Fábio Santos encontrava espaço para avançar, do que pela direita, onde o improvisado Edenílson se limitava a marcar, o Timão encurralou os donos da casa.
Aos dez minutos, Liedson esbarrou em sua má fase e não conseguiu pegar em cheio na bola na pequena área, mas consertou ao cruzar de bicicleta para Paulinho isolar. Cinco minutos depois, o camisa 8 apareceu novamente e quase abriu o placar com um chute colocado após passe de Leandro Castán, que se aventurava como pivô.

  O ritmo corintiano voltou a cair, principalmente depois que o técnico Enrique Meza trocou o volante Castro pelo experiente atacante Omar Bravo para desafogar a equipe mexicana. Tite respondeu com Emerson no lugar de Liedson, que passou em branco pela décima partida consecutiva. Aos 34, o ex-gremista Perea entrou na vaga de Villa na tentativa de transformar a posse de bola do Cruz Azul em gol.
Tite colocou Elton e Cachito Ramírez nas vagas dos cansados Danilo e Jorge Henrique e o jogo ganhou emoção nos minutos finais. Chicão, que voltou a ser capitão, salvou o Corinthians em cima da linha após cabeçada de Omar Bravo, aos 44. No lance seguinte, o herói foi o goleiro Corona, que evitou gol de Paulinho em contra-ataque fulminante.

 

ESPN

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