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No último suspiro, Palmeiras bate Atlético-GO e joga por empate

 

Agência / Estado

Em jogo aberto, Verdão sofre, e com um pênalti aos 49 do segundo tempo mantém a invencibilidade na Copa do Brasil, Diego Souza é vaiado e responde com gestos obscenos

  Foi drámatico, com tons de tensão, e fortes emoções até o fim, mas no primeiro jogo das quartas de final contra o Atlético-GO o Verdão largou na frente, nessa quinta-feira com um gol de pênalti anotado por Cleiton Xavier, o Palmeiras bateu o time goiano por 1 a 0, no Palestra Itália e, na próxima semana joga por um empate no Serra Dourada para chegar às semis da Copa do Brasil. Antes porém de sair o gol da vitória, Diego Souza e a torcida se envolveram em conflito, mas a diretoria alviverde amenizou a situação.

  Antes do jogo começar muita festa, afinal o Palestra recebeu seu maior público no ano: 23.892 pagantes, além disso um retrospecto favorável jogando dentro de seu estádio, a defesa que não levara gols na outras partidas dentro de casa tinha a missão de manter o desempenho. Em campo, o Palmeiras se portou bem na primeira etapa, Marcos Assunção fez sua primeira partida com a camisa do Verdão, Cleiton Xavier, heroi posteriormente, voltou de lesão, e o time comandava as ações do jogo, mas nas finalizações o time da casa pecava muito, e foi de Cleiton uma das boas chances do Verdão para abrir o marcador, numa tentativa de bicicleta, o meia assustou o goleiro Marcio.

   O Atlético-GO apostava nas jogadas em velocidade para surpreender os donos da casa, Robston em um chute cruzado passou perto, no entanto o domínio era alviverde, e o Verdão transformou esse panorama em gol, mas acertadamente o impedimento foi anotado, Lincoln deu uma passe brilhante para Cleiton Xavier, o camisa 10 bateu Márcio defendeu e, no rebote Robert, em condição irregular, mandou para as redes. O Verdão marcou mas não levou.

   No intervalo, a torcida não vaiou o time, pelo contrário, aplaudiu e esperava um bom e novo segundo tempo, mas a vontade dos torcedores não se pôs na prática. Na segunda etapa, o Palmeiras errava bastante passes, o time Zago não se colocava bem em campo e, se aproveitando disso, o Dragão, cresceu e, passou a arrancar suspiros dos torcedores, numa sobra de escanteio, Marcão acertou a trave de seu xará, o jogo se tornou mais aberto e franco ainda, enquanto o Palmeiras tentava criar, os visitantes desciam nos contra golpes, novamente o time de Geninho assustou, a jogada começou com Robston e Thiago Feltri, na conclusão da jogada Marcão encheu o pé e, São Marcos, fez jus ao codinome e fez uma linda defesa, digna de homenagem da torcida que cantava seu nome, enquanto o arqueiro olhava para o céu e fazia o sinal da cruz no peito.

   A torcida já começava a pegar no pé e, Antônio Carlos finalmente obedeceu os pedidos, ele sacou Robert e, lançou Ewerthon, palmas para o substituto e, vaias para Robert. E Ewerthon em seu primeiro lance já assustou, o chute saiu cruzado rente à trave de Márcio.

  A dramaticidade tomava conta de todos no estádio, conforme o tempo passava e, para os palmeirenses muito rápido, o time não conseguia ser muito criativo, as ligações diretas e cruzamentos eram feitos repetidamente. E tudo ficou mais tenso ainda quando Diego Souza foi substituído por Paulo Henrique, em sua saída do gramado, o meia recebeu inúmeras vaias e, como tem um temperamento quente, respondeu a torcida com gestos e xingamentos. Em sua saída do gramado, Diego ironizou as vaias, e pós jogo a diretoria do Verdão amenizou o clima ruim.

   Quando tudo parecia consumado e o empate sem gols confirmado, eis que aos 49 Jairo faz pênalti em Paulo Henrique, era a chance de ganhar o jogo e confirmar uma vantagem,  e Cleiton Xavier não fez feio, bateu no canto contrário do goleiro e desengasgou a torcida alviverde que, enfim gritou gol e passou a entoar gritos da vitória.

Ass.: Cido Portal: Fut-Interativo

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