Pressão!? Que nada! Cruzeiro nas quartas
Cruzeiro volta a vencer Nacional por três gols, agora no Uruguai, e carimba seu passaporte para às quartas de final e que venha o São Paulo
Se jogar no Uruguai significa pressão para alguns times, para o Cruzeiro não. No confronto e volta pelas oitavas de final da Libertadores, o Nacional até que tentou criar um clima hostil para tentar reverter a situação no “alçapão” do Parque Central, mas nada que intimidasse o Cruzeiro, que com sobras venceu por 3 a 0, e carimbou de vez seu passaporte para as quartas de final. O adversário na fase seguinte será o São Paulo, que ontem passou pelo Universitario, nas penalidades.
Os gols do time celeste foram anotados por Thiago Ribeiro- que chegou aos 8 gols e assumiu a artilharia da competição- Diego Renan e Gilberto. O jogo ainda contou com três expulsões, do lado brasileiro o zagueiro Leonardo Silva, já pelo Nacional Coates e Varela receberam o vermelho.
Agora a Raposa volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro, a estreia do time de Adílson Baptista será nesse domingo contra o Inter, no Beira-Rio.
O jogo
Podendo perder por até um gol de diferença, que mesmo assim garantia sua classificação, o Cruzeiro entrou em campo jogando como um time experiente, o contraste disso era o Nacional que, jogando em casa tinha a pressão de reverter o resultado, fato que deixava o time mais ansioso ainda.
Nervoso, o Nacional viu o Cruzeiro assustar primeiro, em cobrança de falta, aos 8 minutos, Fabrício encheu o pé e carimbou a trave do time uruguaio. Na base da catimba que lhe é peculiar, o Nacional tentava envolver o Cruzeiro, que acertadamente não entrava nesse jogo.
Para melhorar ainda mais as coisas, a vantagem celeste que já era grande, tornou-se ainda maior. O zagueiro Coates, do Nacional, acabou falhando e entregando a bola de bandeja para Thiago Ribeiro, ele avançou até sofrer a falta de Coates, na cobrança em grande estilo, Thiago comprovou a boa fase e inaugurou o placar no Parque Central- oitavo gol do camisa 11 na Libertadores.
Sendo derrotado, o Nacional aumentou ainda mais catimba, nitidamente já se percebia que a partida não se encerraria com onze homens para cada lado. O fim da primeira etapa foi envolto de muita provocação, desentendimentos e confusão.
Os uruguaios voltaram para a segunda etapa com a obrigação de fazer ao menos três gols para tentar levar a decisão para os pênaltis. Mas logo aos três, Diego Renan recebeu lançamento, driblou Coates e chutou forte para fazer o segundo gol cruzeirense.
Com a classificação muito próxima, os mineiros conseguiram conter a tentativa de reação do Nacional nos minutos seguintes. Em menos de um minuto, aos sete, Fábio fez duas belas defesas – primeiro no chute de Coates, depois na tentativa de Angel Morales. Na sequência, no entanto, a provocação dos anfitriões fez efeito. Coates chutou o Fábio no chão, Leonardo Silva saiu em defesa do camisa 1, e o árbitro expulsou tanto o uruguaio quanto o zagueiro celeste.
Aos 24, Varela fez falta muito dura em Thiago Ribeiro, e o árbitro mostrou o cartão vermelho, sem hesitar, deixando o time da casa com apenas nove em campo.
A Raposa chegou ao terceiro, aos 35. No contra-ataque, Jonathan encontrou Gilberto livre na área, e o camisa 10, com a tranquilidade que marcou a atuação celeste nesta quarta, mandou para o fundo das redes.
Ass.: Cido Portal: Fut-Interativo
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