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Venceu, mas não levou

image Rubro-Negro tinha que marcar dois gols de diferença, mas só ficou em 2 a 1 diante da Universidad de Chile, e acabou pagando por ter perdido o primeiro jogo em casa

  Acabou o sonho da América para o Mengão. O Rubro-Negro bem que se esforçou, vencendo a Universidad de Chile, em Santiago, por 2 a 1. Mas não foi o bastante. Para chegar às semifinais da Copa Libertadores, o time da Gávea precisava de uma vitória por dois gols de diferença e, sem alcançar difícil missão, viu seu principal objetivo da temporada se desfazer em terras chilenas.

   Ao contrário do que fez no jogo de ida, no Maracanã, o Flamengo teve um bom início de jogo, no desafio de volta, no Estádio Santa Laura. Com melhor domínio e toque de bola, o Rubro-Negro conseguiu cadenciar a partida no primeiro tempo e apresentou maior ofensividade do que a Universidad de Chile. Visivelmente nervoso, os chilenos cediam espaços no meio, dando chances às investidas rubro-negras.

   Logo no segundo minuto de jogo, a bola sobrou nos pés de Vagner Love que, de fora da área, mandou de pé direito pela linha de fundo, assustando o goleiro Miguel Pinto. O troco da La U veio no minuto seguinte, quando o lateral-direito Fernandez aproveitou bola cruzada e cabeceou com perigo. Bruno caiu consciente e abraçou a redonda com. Até a metade do primeiro tempo, porém, quem comandou o jogo foi o Flamengo.

Na metade que se seguiu, a La U adotou postura mais ofensiva, organizando melhor o seu meio de campo, até então desestruturado. A oportunidade dos donos da casa abrirem o placar surgiu aos 36, dos pés do cérebro da Universidad, Montillo. O meia-atacante acertou uma bomba de fora da área, que fez a bola explodir no travessão de Bruno. Nos minutos finais da primeira etapa, o Flamengo retomou sua imposição ofensiva.

  Aos 40, Adriano lançou Michael pela esquerda, e o meia quase inaugurou o marcador com um chute forte de canhota. Miguel Pinto salvou mais uma vez. Poucos segundos depois, após bate rebate dentro da área, a bola rolou macia para que Léo Moura chegasse em disparada e acertasse uma bomba em direção ao gol chileno. Nem deu tempo do goleiro reagir, a pancada resultou em outra bola explodida no travessão.

   Depois da pressão, a recompensa. Em um lindo lance. Até então lento dentro de campo, Adriano resolveu aparecer. Após receber passe na entrada da área, o Imperador levantou a redonda com carinho e, pasmem, cruzou de bicicleta. O esforço não foi desperdiçado: Vagner Love, bem posicionado, cabeceou com facilidade e guardou a bola no canto direito do gol. Dessa vez não deu para Miguel Pinto, goleiro reserva da Seleção do Chile. Placar aberto, 1 a 0 Mengão. A esperança estava viva, 45 minutos e um missão para o Fla: marcar mais um gol.

   De volta ao gramado para a etapa final, Rogério Lourenço não quebrou um costume. Sacou Petkovic do banco de reservas e tirou Michael, desatento no primeiro tempo. O treinador presenciou uma melhora efetiva no Fla, porque Pet fez sua parte. Em diversas oportunidades, o sérvio fez em campo o que até então ninguém havia feito. Do meio campo, Pet criou chances objetivas de gol, servindo com a categoria de sempre o ataque do Flamengo.

   Embalado, o Rubro-Negro quase ampliou a vantagem aos 13 minutos. Adriano aproveitou bola alçada por Willians e mandou de cabeça para o gol de Miguel Pinto, que voou para realizar linda defesa. Os donos da casa aproveitaram a deixa, e com muita categoria. Nome do jogo, Montillo partiu em velocidade, limpou de Juan e finalizou com classe, encobrindo o goleiro Bruno. Eufórica, a torcida local viu a bola morrer na rede do Fla e vibrou com o empate, aos 27 do segundo tempo.

   A festa durou pouco. Já aos 32, o Mengão reagiu e, com um belo gol, Léo Moura ficou de frente para o goleiro e, ao invés de chutar, entregou de calcanhar para Adriano. Deslocado, Miguel Pinto não teve tempo de chegar ao gol para defender o tiro imperial. Gol do Mengão! O Império do Amor reafirmava seu nome e mostrava ao técnico adversário, Gerardo Pelusso, que suas provocações fizeram efeito.

   Força total foi o lema de Rogério Lourenço no fim da partida, mas já era tarde.Vinicius Pacheco entrou no lugar de Toró, e imprimiu velocidade no jogo. Bruno Mezenga também teve chance, com a saída de Kleberson. Mas não adiantou. Com o magro placar no jogo de volta, o Flamengo pagou por não ter feito seu dever em casa e, mesmo “de pé”, acabou caindo.

 

Ass.: Cido Portal: Lancenet

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