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Bahia e América-MG não saem do zero no Pituaçu

Equipes, que lutam para escapar do rebaixamento, deixaram muito a desejar. Torcidas terão um returno complicado pela frente

Bahia x Atlético-MG (Foto: Romildo de Jesus)

Bahia e América-MG deixaram a desejar em Pituaçu (Foto: Romildo de Jesus)

 

   Rivais diretos na luta contra o rebaixamento, Bahia e América-MG empataram em 0 a 0, na noite desta quinta-feira, em Pituaçu, em jogo que fechou a 20ª rodada do Brasileirão. Faltou tudo em Salvador: bom futebol, vontade e gols. Sobra preocupação para as duas torcidas.

As equipes deixaram a desejar - e muito. Com várias mudanças, o Bahia mostrou nítida falta de entrosamento. Mesmo com os experientes Ricardinho e Carlos Alberto na criação, o time não assustou o goleiro Neneca. O primeiro pouco tocou na bola, enquanto o segundo individualizou demais as jogadas. Maranhão, pela direita, era o mais lúcido do Tricolor.

   Já o América, mais organizado, mostrou marcação consistente no meio de campo, além de velocidade na saída para o ataque. O maior problema estava nos três zagueiros, que passavam pouca confiança. Foram da equipe visitante as melhores chances de abrir o placar. André Dias, de cabeça, e Ulisses, em disputa na pequena área, desperdiçaram.

Na saída, vaias da torcida tricolor, que, ao contrário do que tem sido neste Brasileirão, não compareceu em bom número ao estádio. Em Minas, os torcedores do Coelho também não deviam estar satisfeitos. A esperança de alguma melhora ficou para a etapa final, já que os times lutam desesperadamente contra o rebaixamento.

No entanto, os 45 minutos finais não foram muito diferentes do que já fora visto. Apenas o número de conclusões foi um pouco maior. Já nos primeiros lances, Souza, de cabeça, e Amaral, em cobrança de falta, assustaram. A partir dos 15, o Bahia mudou. Em seis minutos, René Simões fez as três substituições.

  Mesmo sem Carlos Alberto, Souza - muito vaiados -  e Jones - que errou tudo que tentou, o Tricolor não teve o controle do jogo. Pelo contrário, viu o América bem perto de marcar com Dudu, que arriscou de longe.

A melhor chance mineira aconteceu aos 34. Ou melhor, aconteceria, já que o árbitro errou ao não dar vantagem a Kempes, que entraria cara a cara. Mas a noite não era de gols.

 

Lancepress

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