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Com gol polêmico, Bota vence Flu e chega à final da Taça Rio

André Durão /GLOBOESPORTE.COM

Glorioso larga na frente, cede a virada, mas busca reação e com um gol irregular, vence Fluminense e está há um passo do título Carioca de 2010

   Num jogo de idas e voltas, e duas viradas, o Botafogo comprovou o bom retrospecto contra o rival Fluminense em decisões, e no clássico Vovô de hoje, bateu o Tricolor por 3 a 2 e se garantiu na final da Taça Rio, como de comum, o clássico teve polêmica, o gol da vitória do Bota marcado por Caio, foi irregular, após o chute do talismã, Herrera que se encontrava em impedimento fez o corta-luz e acabou prejudicando o goleiro Rafael.

    O Glorioso fica à espera do adversário que será definido nesse domingo no jogo entre Flamengo e Vasco, como conquistou a Taça Guanabara, o time de Joel Santana pode se sagrar campeão carioca com antecedência no próximo domingo. Feito conseguido apenas pelo Vasco, que em 1998 ganhou a Taça Guanabara e Taça Rio.

    A vitória da equipe de General Severiano foi mais na base da raça e da entrega, do que a técnica propriamente dita, Joel armou um time defensivo, sem contar com seu principal armador, Lucio Flavio, a aposta foi a de sempre: bola aérea em Loco Abreu.

    E o trunfo de usar as bolas altas em Loco, deu certo novamente, aos 4 minutos Túlio Souza inovou e cobrou falta com paradinha, a zaga do Flu deu bobeira, Gum acabou ficando sozinho e deu condições para cinco jogadores botafoguenses, na primeira trave El Loco Abreu desviou de cabeça e, anotou o 12º gol com a camisa do glorioso.

    A partida seguiu emocionante e bem movimentada, o Flu teve a chance de empatar logo em seguida, Fred que se recuperou de lesão após três semanas, teve a grande chance de deixar tudo igual cobrando uma penalidade discutível, no entanto na cobrança, o atacante bateu com muita força e a bola acabou carimbando o travessão.

    Fred não sentiu a pressão e, minutos depois de vilão, ele virou herói, aos 27 Diguinho cruzou na área, e o artilheiro estava lá, para de cabeça deixar tudo igual no Maraca. Na comemoração, Fred desabafou com a torcida, e não foi só isso, cinco minutos depois veio a virada, e adivinhe de quem foi o gol? Ele mesmo. Diguinho lançou Alan que, só rolou para Fred, ele girou e mandou para as redes, era a virada tricolor. Gritos vinham das arquibancadas “ Guerreiros, time de guerreiros”.

    A frente do marcador, o Flu comandava as ações do jogo, o Bota sofria com falta de criação no meio campo e, por pouco não sofre o terceiro. O alvinegro teve sua chance antes do fim da primeira etapa, aos 35 minutos numa bola alçada à área, Rafael saiu mal, no entanto Antônio Carlos mandou para fora de cabeça. Nos acréscimos a jogada se repetiu, e dessa vez Herrera usou a mão amiga para ajeitar o cruzamento e encheu o pé, mas o árbitro ligado marcou a irregularidade.

Virada alvinegra pelo alto

      O Botafogo voltou mais ofensivo para o segundo tempo. Caio e Edno entraram nos lugares de Túlio Souza e Sandro Silva, respectivamente. O jogo ficou mais aberto. Logo no primeiro minuto, Mariano arriscou de fora da área, a bola desviou e quase encobriu o goleiro Jefferson. A resposta veio em seguida. Mas o lance mostrou a limitação do Botafogo com a bola rolando. Em um contra-ataque em que tinha quatro alvinegros contra três marcadores, Herrera demorou para soltar a bola. O toque foi para Loco Abreu, que rolou para Caio. O Alvinegro deixou a defesa se recompor e foi desarmado.

    O Fluminense era mais organizado, apesar de Conca estar bem marcado por Leandro Guerreiro. Alan teve a chance de ampliar para o Fluminense. Após passe de Fred, o atacante chutou com força por cima do travessão. Ao Botafogo restavam os cruzamentos. E o Fluminense facilitava. Abusava das faltas desnecessárias. Na primeira, Gum conseguiu cortar. Na segunda foi Fred. Mas na terceira aconteceu o empate. Aos 15 minutos, Edno cruzou para a área, a defesa do Fluminense não se achou, e Rafael ficou no meio do caminho só olhando. A bola sobrou para Fahel, que tocou fraco para o gol. Mas o chute foi bem colocado, e o goleiro tricolor não chegou. A bola nem chegou a estufar a rede. Tudo igual: 2 a 2.

Alexandre Durão/GLOBOESPORTE.COM

Jogadores dançam para comemorar o gol de Caio, o da classificação alvinegra à final da Taça Rio

    E a virada só poderia ser de uma forma: bola alta para a área. Caio aproveitou a sobra após cobrança de escanteio e chutou de fora da área. O atacante Herrera, em posição de impedimento, abriu as pernas para fazer o corta-luz, participando da jogada e atrapalhando o goleiro Rafael, que só observou a bola entrar no canto direito. Péricles Bassols, apesar da enorme reclamação dos tricolores, validou o gol. Botafogo 3 a 2. 

   Em desvantagem, o Fluminense partiu para a pressão. Mas Fred já estava cansado, com as meias arriadas, e reclamava mais do que jogava. Conca tentava, mas não tinha direção nos chutes. Quando a bola ia para o gol, Jefferson salvava o Botafogo. Foi assim em excelente defesa num chute de Everton. O Glorioso está na final da Taça Rio, para a alegria de Joel Santana, que comemorou muito o fim da partida. Faltam 90 minutos para os alvinegros apagarem três anos de decepção (os vices em 2007, 2008 e 2009, todos para o Flamengo) e soltarem o grito de campeão.

Ass.: Cido Portal: Fut-Interativo

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