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Brasil desponta na segunda etapa, vence mais uma e avança 100% na Copa do Mundo

A Seleção Brasileira manteve a invencibilidade no Mundial feminino de futebol ao bater a Guiné Equatorial por 3 a 0  Foto: Getty Images
   Assim como nas duas primeiras partidas da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a Seleção Brasileira venceu graças a um ótimo segundo tempo. Nesta quarta-feira, em Frankfurt, o Brasil superou Guiné Equatorial por 3 a 0 com direito a golaço de Erika e também os primeiros da centroavante Cristiane na competição.
Assim, a Seleção avança com 100% de aproveitamento mesmo no competitivo Grupo D, e enfrenta os Estados Unidos na próxima fase. A Suécia venceu as americanas por 2 a 1, também nesta quarta, e terminou na liderança do Grupo C. Assim, as bicampeãs mundiais terminaram a chave na segunda posição e jogarão com o Brasil no próximo domingo.
  Contra Guiné, a Seleção repetiu as virtudes e defeitos dos primeiros dois jogos: quando a adversária se fechou, foi difícil encontrar espaços e faltou criatividade. Mas, firme na defesa, o Brasil resolveu graças ao talento de suas jogadoras. Especialmente o de Erika, que marcou um golaço, e de Cristiane, cujo oportunismo apareceu diante da equipe africana, recheada por jogadoras brasileiras e até o treinador, Marcello Frigerio.
Marta, se não repetiu o show que deu contra a Noruega, apareceu em dois dos três gols brasileiros. Foi ela quem serviu Cristiane no segundo gol e também quem, já nos acréscimos, sofreu pênalti. O Brasil que só joga bem após o intervalo também é uma fortaleza defensiva: Andreia, em grande fase, chegará às quartas de final sem ser vazada na Copa do Mundo.
Brasil mantém os 100% com outro bom segundo tempo
   Na dúvida entre resguardar titulares ou dar mais entrosamento à equipe, o treinador Kleiton Lima decidiu pela opção mais segura para enfrentar Guiné Equatorial. Apenas Daiane, pendurada com cartão amarelo, deixou o time principal para a entrada de Renata Costa, que até estava cotada antes do início da Copa do Mundo.
  E assim como nos dois primeiros jogos, a Seleção Brasileira teve dificuldades em jogar de forma coletiva, agrupada e trocando passes. Especialmente no primeiro tempo, quando Guiné se posicionou mais defensiva, encaixou bem a marcação - assim como o Brasil, o esquema tático foi 3-4-1-2 - e esfriou Marta e companhia.
Nos 45 minutos iniciais, a bem da verdade, foi a seleção africana que levou mais perigo, com as jogadas sempre partindo dos pés da camisa 10, capitã e referência Añonman. Com 16min, Dorine levantou bola perigosa e exigiu trabalho de Andreia e Aline, que evitaram o gol de Guiné. Pouco depois, foi Añonman quem alçou e fez a goleira intervir.
  Com boa atuação, Cristiane foi a figura mais perigosa entre as brasileiras até o intervalo: aos 28min, ela se deslocou à esquerda e passou bem a Marta, que seria travada pela defesa de Guiné. Em outro lance da centroavante pela beirada, Rosana recebeu próximo da pequena área e deixou a bola passar.
  Chegou o segundo tempo e, com ele, assim como havia ocorrido contra a Noruega e Austrália, o Brasil melhorou e marcou seus gols. E novamente também não demorou: de surpresa na área, Erika aproveitou bola solta, aplicou um chapéu na zagueira e, de canhota, sem deixar cair no chão, estufou as redes de Guiné já aos 3min.
  O gol à frente do placar ofereceu mais espaços ao Brasil, que rapidamente aproveitou. Marta, aos 7min, desceu pela ponta esquerda e cruzou para Cristiane: mesmo marcada, a camisa 11 se antecipou à marcação e escorou para as redes de Guiné, dando conforto à jornada da Seleção em Frankfurt.
  Com 2 a 0 no placar, o Brasil se resguardou, poupou duas titulares e conservou a vantagem. Só foi realmente ameaçado em falta muito bem batida por Añonman, que passou rente à trave de Andreia. No fim, aos 48min, Cristiane cobrou pênalti sofrido por Marta e fechou a vitória da Seleção.
Terra

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