Santos segura empate no Paraguai e está na final da Libertadores
Equipe volta à final da competição após oito anos e aguarda o vencedor de Peñarol (URU) e Vélez Sarsfield (ARG)
Autor do primeiro gol, Zé Eduardo desencantou: marcou pelo Peixe após um jejum de 14 partidas
No jogo de volta da semifinal da Copa Santander Libertadores, o Santos empatou com o Cerro Porteño (PAR) por 3 a 3 nesta quarta-feira, no estádio La Olla Azulgrana, em Assunção (PAR), e garantiu seu lugar na quarta decisão da competição continental de sua história, após oito anos de espera.
O Peixe se valeu da vantagem obtida no jogo de ida, quando venceu a equipe paraguaia por 1 a 0 no Pacaembu. Agora, o time da Baixada disputa o título da Libertadores contra o vencedor de Peñarol (URU) e Vélez Sarsfield (ARG).
No jogo de ida entre estas duas equipes, o time uruguaio venceu, em casa, por 1 a 0 e nesta quinta-feira, às 21h50, joga pelo empate. O Santos decide a Libertadores em casa, com qualquer um dos dois adversários.
No primeiro tempo, o Santos abriu 3 a 1 após o jogo se decidir em alguns lances pontuais. Na segunda etapa, o que se viu foi um grande recuo do Santos, o Cerro comandando o ataque até empatar a partida.
Lances pontuais e grande vantagem
A primeira etapa foi emocionante e se definiu em lances pontuais. Não houve predomínio tático de nenhuma das equipes nesta etapa de jogo, mas o Santos conseguiu sair com grande vantagem no primeiro tempo.
Logo aos dois minutos de jogo, Zé Eduardo desencantou: o atacante, que não marcava pelo Peixe há 13 jogos, completou cruzamento de Elano em cobrança de falta e abriu o placar. Após o gol, o Santos recuou e esperou pelos contra-ataques.
Contando com a sorte, a equipe santista ampliou o placar, após recuo de Pedro Benítez e uma trapalhada de Barreto, que fez gol contra. Em franca desvantagem, o Cerro Porteño (PAR) se lançou ao ataque. Com a aproximação de Julio dos Santos e Iturbe ao ataque, por trás dos volantes, o time paraguaio levava perigo. Aos 31, a equipe da casa diminuiu, com César Benítez.
A pressão do Cerro Porteño continuou, contudo a equipe sofreu com o "abafa" que se propôs a fazer. Após perder a bola no ataque, a defesa do time paraguaio ficou no mano a mano com Danilo, Neymar e Zé Eduardo. E o talento fez a diferença: Neymar recebeu, trouxe para o meio, ampliou o placar e consolidou uma grande vantagem para o segundo tempo.
Santos recua e espera o contra-ataque
Na segunda etapa, o time do santos optou por segurar a vantagem que tinha. Os quatro jogadores da defesa santista permaneceram em linha, no meio, apenas Elano ficava mais à frente de três volantes mais plantados. O Santos esperava por um contra-ataque aos dois homens de frente: Neymar e Zé Eduardo.
O Cerro Porteño (PAR) pressionou e chegou ao segundo gol com Lucero, aos 15 minutos. A equipe paraguaia manteve a posse de bola no ataque, trocou passes na entrada da área, mas pouco criou. Abusava de bolas alçadas - recurso que rendeu dois gols ao Cerro -, facilitando à zaga santista.
Os meias do Cerro, aliás, eram velocistas e conduziam a bola, esbarrando com uma boa marcação do Santos, passavam a bola para o lado e alçavam na área. Sem resultado concreto, porém. O Santos se postou bem defensivamente e esperou pelos contra-ataques.
Aos 35 minutos, o Cerro chegou ao empate com um belo gol de Fabbro. O Cerro seguiu pressionando, mas não conseguiu terminar sua participação na Libertadores com uma vitória diante da sua torcida.
Antes da decisão da Libertadores, porém, o Santos volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 18h30, o Peixe enfrenta o Avaí, na Vila Belmiro, pela terceira rodada da competição nacional.
Lancepress
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